Conheça mais uma aplicação do deep learning
Máquinas que analisam emoções humanas: o que por muito tempo esteve restrito à ficção científica vai se tornando cada vez mais próximo da realidade pela utilização do Deep Learning (DL). A inovação – conhecida também por “Affective Computing” (Computação Afetiva) – é uma das utilidades do reconhecimento facial que, com o uso de Deep Learning, superou barreiras antes intransponíveis, identificando automaticamente características-chave faciais, altamente expressivas que, antes, precisavam ser localizadas manualmente. O Deep Learning – usando redes neurais profundas e redes neurais convolucionais – vai além da identificação de partes de rostos – como olho, nariz ou boca – e permite a “interpretação” de padrões.
Mas, afinal, quais são as utilidades reais dessas aplicações?
Como já comentado aqui no blog, o iPhone X é um exemplo prático, já que uma de suas novidades é justamente o reconhecimento de face para o desbloqueio do aparelho e outras aplicações relacionadas à segurança – além da divertida função de criação de emojis inspirados nas expressões faciais do usuário.
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Na área de segurança, a tecnologia traz vantagens expressivas e de grande impacto nacional, como a vigilância de varredura em massa para identificação de indivíduos com base em perfis de rostos, utilizada por governos, especialmente o dos Estados Unidos – com toda a controvérsia decorrente. Outros países, como China e Reino Unido, também já vem aplicando o reconhecimento facial para identificar suspeitos antes de cometerem atos criminosos em lojas – nestes casos, são utilizados softwares que analisam comportamentos e movimentos dessas pessoas e acionam, quando os riscos ficam altos, a polícia.
O varejo também utiliza a tecnologia para impedir fraudes, além de identificar processos de compra e opiniões de clientes (inclusive os insatisfeitos, com emoções negativas!) sobre serviços, otimizar pagamento em lojas e as buscas de produtos online, dentre outras facilidades. As americanas Amazon, eBay e Walmart são exemplos de gigantes que utilizam o reconhecimento facial em alguns de seus espaços.
E as aplicações não param por aí. A tecnologia pode ser usada em processos seletivos para contratação de pessoas, como tem sido aplicada pela Unilever. A empresa realiza seleções com tecnologia de inteligência facial por meio da sistematização de faces, avaliando candidatos de acordo com reações faciais – novamente não sem críticas, devido aos riscos de discriminação.
No Brasil, a NeuralMind é pioneira na área de Deep Learning e capacita pessoas para entenderem o funcionamento dessa tecnologia avançada, incluindo o reconhecimento facial. Se interessou e quer colocar conhecimento em prática? Confira as datas de nossos próximos cursos em www.neuralmind.ai.
Fontes: wired, Convergência digital, Medium, Dissertação Xavier Serra