NeuralMind é destaque em ranking por liderança feminina

NeuralMind é destaque em ranking por liderança feminina

Patrícia, CEO da Neuralmind

Entre as startups mais desejadas do ranking do Movimento 100 Open Startups,
apenas 15 possuem mulheres entre os sócios

Sob o comando da CEO, Patricia Tavares, a NeuralMind tem demonstrado, desde sua fundação, em 2017, o quanto a dobradinha dos sócios têm funcionado muito bem na startup. Especialista em gestão e negócios, Patricia encontrou em seu sócio, o professor aposentado da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Roberto Lotufo, os atributos complementares para começarem a empresa.

Ele, especialista em Inteligência Artificial, com mais de 20 anos de carreira acadêmica dedicados à área, era a figura ideal para ser o CTO. Ela, que já havia trabalhado anteriormente com Lotufo, trazia na bagagem experiência de liderar outros negócios e ter atuado diretamente com inovação nos últimos anos, com passagens pela Maxion Wheels, Agência de Inovação da Unicamp, GranBio e CNPEM. A combinação deu muito certo.

A participação feminina na liderança dos negócios tem aumentado. De acordo com o Movimento 100 Open Startups, das 212 startups citadas no levantamento, 24 possuem sócias mulheres. Nas Top 100 startups mais desejadas do mercado, esse número cai para 15. A NeuralMind está entre elas.

“O protagonismo da mulher tem ganhado mais força e a nossa expectativa é a de que a participação das mulheres em cargos de liderança, não só entre as startups, mas também nas grandes empresas e onde mais as mulheres quiserem estar, cresça. Nós temos que pensar nas complementariedades dos papéis. Não digo isso entre homens e mulheres, mas sim entre pessoas com capacidade execução e vontade de fazer acontecer”, avalia Patricia Tavares, CEO da NeuralMind.

De acordo com o ranking, entre 2015 e 2019, as startups com sócias mulheres receberam R$ 17 milhões em investimento. Se consideradas apenas as 24 startups elencadas no ranking desse ano, o faturamento somado é de R$ 13,4 milhões em 2018. Uma média de R$ 560 mil por startup.

Segundo levantamento realizado pela Inova, em 2015, 18,9% do total de empresas-filhas ativas da Unicamp tinham mulheres na estrutura societária da empresa. As principais áreas dessas empresas eram: educação, biotecnologia, agricultura e química.

A NeuralMind, startup de Campinas (SP) focada no desenvolvimento de soluções utilizando Inteligência Artificial, ficou na quarta posição entre as startups de visão computacional, consideradas de destaque pelo ranking do Movimento 100 Open Startups. Em sua quarta edição, o ranking contou com a análise feita por 14 mil avaliadores de mais de 800 empresas que se relacionaram com startups ao longo dos últimos meses.