Eficiência jurídica: o que é e como melhorar
Embora aparente ser uma tendência que ganhou força apenas nos últimos 3 anos, a eficiência jurídica vem revolucionando a rotina das empresas desde o início do século XXI, quando o movimento de integração do departamento jurídico com diferentes áreas ganhou força dentro das companhias de diversos segmentos, portes e nichos de atuação.
O que começou com projetos internos multidisciplinares, culminou em uma nomenclatura que ganhou o mercado e rapidamente se espalhou pelo mundo, mostrando como a área jurídica é capaz de se relacionar de forma inteligente com toda a empresa e contribuir para o sucesso das estratégias desenhadas para o negócio.
O que é eficiência jurídica
Entende-se por eficiência jurídica a metodologia que conecta o departamento de direito a setores como design, planejamento financeiro, compras, vendas, marketing, dentre outros.
O objetivo é garantir que todas as áreas da companhia não só estejam na mesma página, como também possam atuar de forma integrada, contribuindo para a eficiência dos processos que permitem que a empresa atinja suas metas de modo a mitigar custos, potencializar a receita, preservar a imagem da marca, além de engajar colaboradores, aumentar os níveis de qualidade e muito mais.
Com essa mudança, o setor que antes era visto e tido como uma área que somente drenava os recursos do negócio, se torna protagonista e peça importante para a estratégia empresarial.
Atualmente, a eficiência jurídica caminha lado a lado com a Gestão Jurídica: uma prática que abrange a coordenação e organização de todos os processos ligados à rotina legal de uma empresa ou escritório de advocacia. Juntas, a eficiência e a gestão jurídica estão proporcionando diversas oportunidades, ganhos financeiros, vantagens e até mesmo inaugurando novos postos de trabalho para os profissionais da área.
Qual a importância da eficiência jurídica
Além de investir esforços, buscando ativamente que os processos internos e as estratégias da companhia se tornem mais eficazes e façam parte das rotinas de trabalho de todas as áreas da empresa, a eficiência jurídica também inaugurou uma nova realidade há muito desejada pelos profissionais de setores como o planejamento financeiro e marketing: a desmistificação do famoso “juridiquês”.
Para garantir que integração e o relacionamento com os demais departamentos da companhia trouxessem benefícios tangíveis para o negócio, os profissionais de Direito substituíram a linguagem jurídica pelo vocabulário de business, compreendido pela parcela majoritária dos stakeholders. Com a comunicação estabelecida, resultados positivos começaram a surgir, afirmando o quanto a eficiência jurídica é fundamental para o negócio.
3 pilares em que a eficiência jurídica se apoia
1) Dados
A tecnologia para direito é o ingrediente especial que trouxe o conceito data driven para dentro da área jurídica, de modo a tornar a tomada de decisão mais assertiva e prática. Dessa forma, softwares de jurimetria, por exemplo, passaram a ser amplamente utilizados tanto pela iniciativa privada, quanto pelo setor público.
2) Inovação
Entre os pilares da eficiência jurídica temos a inovação no direito que, além do uso da tecnologia, também lança um novo olhar para as práticas diárias e sugere novos tipos de análises, apresenta insights verdadeiramente úteis para o negócio, mudança de mindset, mapeamento de tendências, dentre outros.
3) Automação
A automatização de processos é o que torna a eficiência jurídica realmente eficaz e por isso, faz parte dos pilares que embasam essa prática. Com as ferramentas certas, tarefas repetitivas e dispendiosas deixam de fazer parte da rotina do negócio, abrindo espaço para que os colaboradores atuem em atividades mais estratégicas para a empresa.
Como melhorar a eficiência jurídica da sua empresa?
Ao observar os pilares da eficiência jurídica, nota-se a presença indispensável da tecnologia, que assume um papel de facilitadora e fonte de insumos inteligentes para o negócio. Dessa forma, para aperfeiçoar o desempenho dessa prática em sua empresa, faz-se necessário o investimento em aparato tecnológico.
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